OPINIÃO: Galdino perdeu a oportunidade de ficar calado em duas situações





O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, viveu na última semana um verdadeiro martírio em virtude de suas próprias declarações. Em dois momentos distintos Galdino falou demais e disse o que não deveria.

Se o que disse foi impensado ou se parlamentar pensou muito bem antes das falas, não sabemos, mas há um texto bíblico que diz que a boca fala do que o coração está cheio.

Pois bem, já no início da semana, mais precisamente na terça-feira (10), dia do aniversário de Pocinhos, Galdino proferiu uma ‘pérola’ que ainda reverbera nas ruas da cidade e que certamente lhe trará dores de cabeça. “Cada vez mais construir uma Pocinhos melhor. Lá na frente, agora não. Lá na frente. Vou lhe pedir nada agora não. Lá na frente, quando a gente tiver um prefeito amigo ou uma prefeita amiga”, disparou.

Veja a fala do deputado em Pocinhos:





Certamente a declaração será muitíssimo utilizada durante a campanha eleitoral, quando tentará lograr êxito na dificílima tarefa de eleger sua esposa à prefeitura da cidade.

Como se já não bastasse o vexame em Pocinhos, o deputado resolveu criar polêmica com ninguém mais, ninguém menos que os professores. No dia 11, durante uma discussão sobre aposentadoria, o deputado simplesmente disparou: “Até que ponto um cidadão que trabalha com fezes tem que trabalhar 35 anos pra se aposentar e um professor que trabalha num ambiente salubre é 25 anos?”.

Veja a declaração de Galdino na ALPB:



Em duas declarações o presidente da ALPB conseguiu despertar sentimentos de tristeza, decepção, desapontamento e raiva nos pocinhenses e nos educadores de toda a Paraíba. Nos dois momentos era melhor que o deputado simplesmente tivesse permanecido calado. Mas se a boca fala do que o coração está cheio....


Caco Pereira
Instagram: @caco_pereira_
Facebook: @CacoPereira
WhatsApp: (83) 982161220 

Nenhum comentário:

Caco Pereira Comunicação & Consultoria. Tecnologia do Blogger.