Calvário: Waldson de Souza apresenta terceiro pedido de habeas corpus ao STJ




Preso durante a sétima fase da Operação Calvário – Juízo Final, o ex-secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Waldson de Souza, apresentou nesta quinta-feira (25) um novo pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Ele está preso preventivamente na Penitenciária Média de Mangabeira, em João Pessoa, desde o último sábado (21), após ter a prisão mantida em audiência de custódia.

O novo habeas corpus foi remetido, por dependência para a ministra ministra Laurita Vaz, que está com outros pedidos relacionados à Calvário para análise, mas foi logo em seguida remetido para as mãos da ministra Maria Thereza de Assis Moura.

A defesa de Waldson de Souza já apresentou três pedidos de habeas corpus ao STJ. O primeiro dele, que ainda tramita, aguarda análise da ministra relatora Laurita Vaz, que requereu ofício ao Tribunal de Justiça da Paraíba solicitando informações sobre o caso, na última segunda-feira (23). Desde então o processo está sem movimentação.

Um segundo habeas corpus interposto pela defesa acabou sendo arquivado por estratégia da defesa, que declinou do pedido. O pedido de desistência, apresentado pela defesa, foi homologado na noite do último domingo (22), mesmo dia em que o novo pedido havia sido apresentado. Este estava concluso para análise da ministra plantonista Maria Thereza Assis de Moura.

O ex-auxiliar dos governos Ricardo Coutinho (PSB) e João Azevêdo (sem partido) foi um dos presos na sétima fase da Operação Calvário, denominada Juízo Final. Após passar por audiência de custódia e ter a prisão mantida, por decisão do juiz Adilson Fabrício, na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, Waldson de Souza foi conduzido para a Penitenciária Média de Mangabeira, em João Pessoa. A audiência foi realizada no último dia 18 de dezembro, um dia após a deflagração da Operação.

Segundo o empresário Daniel Gomes da Silva, um dos principais delatores da Operação Calvário, Waldson recebeu propinas pagas pela Cruz Vermelha Brasileira. O ex-secretário teria também sido sócio de um escritório de advocacia que fez contratos com prefeituras.



Roberto Guedes/ALPB


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