Eleição que pode tirar a esquerda do poder no Uruguai aconteceu neste domingo




No Uruguai, o segundo turno das eleições presidenciais transcorre hoje (24) normalmente. Os candidatos são Daniel Martínez, do partido de esquerda Frente Ampla, e Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, de direita. As pesquisas apontam para uma vitória de Lacalle. A posse do novo presidente será no dia 1º de março de 2020.

Na tarde de hoje, nas famosas "ramblas" de Montevidéu, as avenidas que beiram o Rio da Prata, veículos circulam buzinando e levando bandeiras dos dois partidos que disputam a presidência.

Quase 2,7 milhões de uruguaios devem ir às urnas até o fim da tarde. A votação termina às 19h30 e se espera que dados preliminares comecem a ser divulgados às 21h. À meia-noite, estima-se que a apuração já tenha sido concluída. A eleição será definida por maioria simples, ou seja, vence o candidato que obtiver mais votos.

A população do país é de 3,4 milhões de pessoas. São mais de sete mil colégios eleitorais no Uruguai: 6.314 em áreas urbanas e 808 em áreas rurais.
Segundo as últimas pesquisas, Luis Lacalle Pou deve vencer com cerca de 50% dos votos. Daniel Martínez deve ficar com aproximadamente 44% e os votos em branco e nulos devem somar 6%.

A coalizão do esquerdista Daniel Martínez, Frente Ampla (FA), está no poder há 15 anos. Os últimos três presidentes, todos frenteamplistas, foram Tabaré Vázquez, que teve dois mandatos entre 2005 e 2010 e depois de 2015 a 2020; e José Pepe Mujica, que governou de 2010 a 2015.

O candidato de direita, Luis Lacalle Pou, se aliou ao terceiro e ao quarto candidatos mais votados em primeiro turno, Ernesto Talvi e Guido Manini Ríos, respectivamente. Lacalle formou, assim, uma aliança e, ao que parece, angariou votos suficientes para ganhar de virada.




Foto: Eitan Abramovich, Pablo Porciuncula/AFP



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