Em Campina, evento discute ‘unificação das eleições’
Participaram do evento dirigido pelo presidente da Famup e prefeito de
Sobrado, George Coelho (PSB), o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues
(PSD); senadores Veneziano Vital (PSB) e Daniella Ribeiro (PP); deputados
federais Efraim Filho (DEM), Damião Feliciano (PDT) e Julian Lemos (PSL);
deputados estaduais Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa
da Paraíba, Camila Toscano (PSDB), Ricardo Barbosa (PSB) e Wilson Filho (PTB),
além dos secretários de Estado, Ana Claudia Vital e João Gonçalves.
“É um evento importante, um evento que acontece nacionalmente. Sabemos
que a PEC visa a economicidade das eleições, todas as outras federações estão
envolvidas nesse assunto. A Confederação Nacional dos Municípios está envolvida
nesse projeto. Não poderíamos ficar diferente. Uma eleição a cada dois anos
atrapalha. Nós deixamos de trabalhar, deixamos de ter convênio, deixamos de
fazer licitação e receber uma emenda parlamentar. É interessante que
trabalhemos nesse sentido e dizer a população que o melhor é eleição a cada
quatro anos”, destacou George.
A PEC é de iniciativa do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC). A
proposta cancela o pleito de 2020 e com isso os brasileiros iriam às urnas dois
anos depois para votar para presidente, governador, senador, deputado federal,
deputado estadual, prefeito e vereador.
O autor da PEC 56 afirma que a unificação das eleições já em 2022 vai
gerar economia de R$ 1 bilhão. Contudo, dados do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) apontam que em 2012 as eleições municipais custaram aos cofres públicos
R$ 483 milhões; e em 2016, R$ 650 milhões. Ou seja, 134,6% a mais. Portanto, na
mesma proporção para 2020, o valor total das eleições municipais seria de R$
874,9 milhões, abaixo da projeção de economia.

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