Polícia diz que deputada federal Flordelis é uma das investigadas por morte do marido
A polícia apura se o assassinato do pastor Anderson do
Carmo, marido da deputada federal Flordelis, morto
no domingo (16), teve mais de uma motivação, além de questões familiares,
como revelou a delegada Barbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de
Niterói e São Gonçalo (DHNSG), em entrevista ao RJ2 nesta sexta-feira
(21).
Todas as pessoas que estavam na casa no dia do crime estão
sendo investigadas, inclusive a deputada Flordelis, segundo os investigadores.
"Não podemos descartar ninguém que estava próximo da
cena do crime. Provavelmente, a motivação do crime é relacionada a uma questão
que envolve a família, mas não se sabe de que natureza. Tudo indica que tem
relação com as relações familiares, quem convivia com a vítima", disse a
delegada Barbara Lomba.
Na quinta-feira (20), a
Justiça aceitou o pedido de prisão temporária dos filhos do casal
Lucas dos Santos e Flávio dos Santos Rodrigues pela morte de Anderson. Os dois
eram apontados como os principais suspeitos e já tinham sido presos no início
da semana por possuírem mandados de prisão por outros crimes.
Flávio dos Santos confessou
o crime e disse ter dado seis tiros no padrasto. Ele disse ainda que irmão
Lucas ajudou a comprar arma usada no crime.
Filho acredita em
envolvimento de mãe e irmãs no crime
Um dos filhos da deputada Flordelis (PSD) contou na
quinta-feira (20) à Polícia Civil que suspeita do envolvimento
da mãe e de três irmãs na morte do pai, o pastor Anderson Carmo. Segundo o
jovem, uma delas ofereceu R$ 10 mil ao irmão Lucas dos Santos para matar o
pastor.
O RJ2 teve acesso a novo trecho do depoimento do
filho de Flordelis. Ele conta que Flávio dos Santos pediu para o irmão guardar
um documento de um carro dentro de um cofre no quarto dele em abril deste ano.
Lá, ele viu um saco com munição de pistola, a arma usada no crime.
A assessoria de imprensa da deputada Flordelis negou que ela
esteja sendo investigada. "A deputada federal Flordelis recebeu a
intimação para depor como testemunha do caso, e não como investigada, porque
não está sendo investigada."
Ainda segundo o texto, "os fatos estão sendo
apurados". "Para que não reste dúvida, por favor, sejam específicos
no questionar a polícia. A delegada responsável pelo caso, nas entrevistas que
concedeu, não especificou e, como se trata de uma parlamentar, com as
implicações que se tem, há a necessidade da informação prestada pela polícia
ser específica e direta. Por isso, a bem da verdade, reafirmamos com base em
todos os fatos e informações específicas que dispomos, que a deputada federal
Flordelis não está sendo investigada."

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