Mãe e companheira esquartejam menino de 9 anos
Agentes da 26° Delegacia de Polícia (Samambaia Norte)
investigam a morte de uma criança de 9 anos. O caso aconteceu na madrugada
deste sábado (1/6), na quadra 625 de Samambaia. A mãe Rosana Auri da Silva
Cândido, 27 anos, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno
Pessoa, 28 anos, seriam as autoras do crime. Ambas foram presas em flagrante
pela Polícia Civil.
Rhuan Maycon da Silva Castro dormia, quando foi atingido com
uma facada no peito. Em seguida, a mãe da criança atingiu o filho com diversos
golpes. O rosto da criança estava desfigurado. As suspeitas tentaram queimar os
restos mortais em uma churrasqueira, mas desistiram por causa da fumaça e
colocaram em uma mala e em duas mochilas.
Após o crime, a mulher seguiu com a mala até um bueiro da
quadra 425 de Samambaia, onde jogou parte do corpo da criança. Jovens que
jogavam futebol no lugar acharam a atitude dela suspeita e apontaram a casa
dela ao serem abordados por policiais civis.
Na residência, em duas mochilas escolares, os policiais
encontraram o restante do corpo.
Premeditado
De acordo com o delegado adjunto da 26ª DP, Guilherme Sousa Melo,
o crime foi planejado. Na véspera, as mulheres compraram a faca utilizada e o
carvão para acender a churrasqueira. Ao prestar depoimento, elas confessaram o
crime.
"A mãe afirmou que o menino era a fonte de todos os problemas. Ela o
vinculava com o pai, que havia maltratado muito ela. Elas planejaram matá-lo
para começar uma vida nova sem ele", afirmou. As duas mulheres mudaram-se
para Brasília há cerca de 2 anos. Elas moravam no Acre e dizem que fugiram
justamente porque Rosana, a mãe, sofria abusos e agressões do pai do
menino.
Além do menino, uma menina, de 9 anos, morava também morava
no local e estava dormindo quando os policiais chegaram. De acordo com o
delegado, tudo indica que as agressões começaram antes. Há um ano, elas teriam
cortado o pênis do garoto. O Conselho Tutelar foi acionado para apurar o
caso.
Havia passagens bíblicas pintadas na parede da casa e os
investigadores chegaram a suspeitar que pudesse se tratar de um caso de magia
negra, mas a apuração não encontrou elementos que pudessem embasar a
suspeita.
Ainda segundo a Polícia, as crianças estavam sem estudar há
dois anos e as mulheres não tinham a guarda legal delas.
Fotos: Alexandre de Paula/CB/DA press


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