Damares diz que a perseguição aos cristãos “é uma preocupação crescente do governo”
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo
Bolsonaro, Damares
Alves, esteve na Argentina, onde tratou de assuntos de interesse da sua
pasta, entre eles o combate à perseguição religiosa aos cristãos, assim como a
prática do aborto.
Atualmente várias organizações de atuação internacional,
como a Portas Abertas, apontam que a perseguição religiosa aos cristãos tem
aumentado consideravelmente nos últimos anos, sendo esse o segmento religioso
que mais sofre com a intolerância no mundo.
“A perseguição, discriminação e violência contra os
cristãos, em todo o mundo, é uma preocupação crescente do governo brasileiro.
Não vamos silenciar!”, disse Damares, segundo informações do portal Guiame.
Os assessores da ministra Damares confirmaram que ela se
encontrou com lideranças que lutam contra a perseguição religiosa aos cristãos
no mundo, e que a sua posição surgiu “após cinco meses de reuniões
conversando com as verdadeiras instituições que fazem a defesa da liberdade
religiosa e que apoiam os cristãos da igreja perseguida fora do Brasil”.
Damares, que participou na sexta-feira (31) da reunião de
Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e
Estados Associados (RAADH), na Argentina, também aproveitou a ocasião para se
posicionar de forma contrária ao aborto, refletindo assim a posição oficial do
governo brasileiro.
“Este governo defende a vida desde a concepção”, disse
Damares, segundo informações da Agência
Brasil. “O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele está no
Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário”.
Em seguida Damares explicou que apesar de manifestar a sua
posição contrária ao aborto, ela não faz “militância”, considerando que cabe ao
poder legislativo, também, decidir sobre essa questão.
“O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele
está no Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário. O
Executivo não vai fazer interferência e, como ministra, não faço a militância.
A minha história é conhecida, a minha posição pró-vida é conhecida”, disse ela.

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