Menino de 6 anos é mordido por rato, em Campina Grande; este é 5° caso em maio
Cinco pessoas mordidas por rato foram atendidas no Hospital
de Emergência e Trauma de Campina Grande só em maio deste ano. O balanço foi
divulgado pela assessoria de imprensa do hospital e, de acordo com a unidade de
saúde, o último caso registrado aconteceu na madrugada desta quarta-feira (29),
com um menino de 6 anos, mordido dentro de casa.
Conforme a unidade de saúde, o caso registrado nesta
quarta-feira aconteceu no bairro Cunha Lima, em Campina Grande. Em depoimento
à TV Paraíba, os pais da criança relataram que o filho foi mordido durante
a noite, enquanto dormia.
“Por volta das 2h da manhã, eu já tava indo dormir e percebi
uma movimentação estranha, um barulho, e quando vi era uma rato bem grande. Eu
acendi a luz e ele foi embora, mas depois ele voltou e, quando eu olhei pra
cama, meu filho já estava todo ensanguentado, aí eu me assustei e corri pra
socorrer ele”, contou o pai Daniel Mendes.
Segundo a pediatra do hospital, Noadja Andrade, casos como
esses são comuns em épocas de chuva. Ela alerta para os pais que todo cuidado é
necessário, principalmente quando as mordidas acontecem próximo a canais e ruas
com problemas de saneamento básico.
“Em casos como esses, onde as mordidas são leves, a maior
preocupação é o processo infeccioso, por se tratar de uma animal de esgoto, que
tem potencial infecção, então a gente orienta a família pra lavar com água e
sabão e procurar um médico pra gente avaliar o ferimento e se há necessidade de
um tratamento antibiótico, local”, explica.
Ainda de acordo com Daniel, pai da criança mordida nesta
quarta, a família mora em uma rua perto de um canal e, segundo ele, sempre
aparecem animais peçonhentos em casa.
Vacinação e
tratamento
Com relação a prevenção, a médica explica que não existe
vacinação nesses casos. “Não há indicação de vacinas nesse casos. Quanto às
vacinas antitetânicas, a gente avalia se a pessoa mordida já tomou ou não.
Neste último caso, a criança já estava vacinada e a gente já orientou que,
nessa situação específica, como não houve infecção, não há necessidade de
tratamento antibiótico, somente lavar com água e sabão e observar”, frisou.
Noadja explica que a orientação dada à população é de fazer
uma comunicação ao setor competente para exterminar e fazer um tratamento.
“Essa família, por exemplo, mora perto de um canal, que é o habitat natural de
ratos”, finalizou.
Foto ilustrativa

Nenhum comentário: