Jungmann: PF está à disposição para investigar caso Marielle
De acordo com o ministro, logo
no início das investigações, em março, foi cogitada a federalização da
investigação do caso, mas a procuradoria do estado se opôs e levou a questão
para o Conselho Nacional do Ministério Público, mesmo com o pedido feito pela
procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
“Passados 150 dias, nós
entendemos que temos a obrigação de colocar a Polícia Federal à disposição,
seja do Ministério Público, seja da segurança do estado, para ajudar
efetivamente ou assumir a investigação”.
O ministro destacou que não ser
trata de desqualificar a equipe da Polícia Civil que comanda as investigações,
mas reconhecer as dificuldades e a complexidade do caso. “A Polícia Federal é
uma das melhores polícias investigativas do mundo, tem recursos tecnológicos,
tem recursos humanos, tem recursos orçamentários para sustentar qualquer
investigação que se faça necessária”.
Questão de honra
Jungmann
afirmou que a solução do caso é uma questão de honra para o governo federal.
Entretanto, a esfera federal não tem ingerência sobre a investigação. “Nós
estamos prontos para fazê-lo. Inclusive já sabemos quais delegados seriam
necessários mobilizar, para a eventualidade de sermos requisitados. Mas
deixando bem claro que isso é algo que depende do requerimento formal, seja do
Ministério Público, seja da segurança do estado. Se a decisão for de que nós
devemos ajudar, nós vamos ajudar”.
Sem
citar nomes, Jungmann confirmou que há envolvimento de políticos no caso e
lembrou que, há 10 anos, ainda como deputado, alertou o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sobre o problema das milícias que controlam territórios no Rio
de Janeiro e, com isso, conseguem influenciar de forma incisiva na escolha dos
eleitores desses locais. Segundo ele, as milícias formam uma rede poderosa de
influência no setor público, o que classificou de metástase ou coração das
trevas.
Na
semana passada, a revista Veja publicou a
denúncia de que três deputados estaduais do Rio de Janeiro, todos do MDB,
estariam envolvidos no assassinato de Marielle.
De acordo com o ministro, logo
no início das investigações, em março, foi cogitada a federalização da
investigação do caso, mas a procuradoria do estado se opôs e levou a questão
para o Conselho Nacional do Ministério Público, mesmo com o pedido feito pela
procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
“Passados 150 dias, nós
entendemos que temos a obrigação de colocar a Polícia Federal à disposição,
seja do Ministério Público, seja da segurança do estado, para ajudar
efetivamente ou assumir a investigação”.
O ministro destacou que não ser
trata de desqualificar a equipe da
Polícia Civil que comanda as
investigações, mas reconhecer as dificuldades e a complexidade do caso. “A
Polícia Federal é uma das melhores polícias investigativas do mundo, tem
recursos tecnológicos, tem recursos humanos, tem recursos orçamentários para
sustentar qualquer investigação que se faça necessária”.
Questão de honra
Jungmann
afirmou que a solução do caso é uma questão de honra para o governo federal.
Entretanto, a esfera federal não tem ingerência sobre a investigação. “Nós
estamos prontos para fazê-lo. Inclusive já sabemos quais delegados seriam
necessários mobilizar, para a eventualidade de sermos requisitados. Mas
deixando bem claro que isso é algo que depende do requerimento formal, seja do
Ministério Público, seja da segurança do estado. Se a decisão for de que nós
devemos ajudar, nós vamos ajudar”.
Sem
citar nomes, Jungmann confirmou que há envolvimento de políticos no caso e
lembrou que, há 10 anos, ainda como deputado, alertou o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sobre o problema das milícias que controlam territórios no Rio
de Janeiro e, com isso, conseguem influenciar de forma incisiva na escolha dos
eleitores desses locais. Segundo ele, as milícias formam uma rede poderosa de
influência no setor público, o que classificou de metástase ou coração das
trevas.
Na
semana passada, a revista Veja publicou a
denúncia de que três deputados estaduais do Rio de Janeiro, todos do MDB,
estariam envolvidos no assassinato de Marielle.
