Janaina fala de rompimento com Reale e sinaliza aceitar ser vice de Bolsonaro
A advogada Janaina Paschoal sinalizou nesta 2ª feira
(30.jul.2018) aceitar ser vice do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro
(PSL). No Twitter, ela criticou quem diz não votar no militar por
considerá-lo radical.
“Tudo bem. Vai votar em quem? Vai esperar o 2º turno e
lamentar que tudo vai seguir na mesma, fazendo cara de paisagem?”, questionou.
Para ela, o cenário eleitoral “está mais ou menos
desenhado”. “Já é hora de avaliar quem apoiar em 1 eventual 2º turno e
unir forças desde logo. As forças que se unem no início se temperam”, afirmou.
O assunto surgiu quando ela postava sobre seu afastamento do
professor e advogado Miguel Reale durante o impeachment de Dilma Rousseff, em
2016.
Os 2 advogados foram autores do processo de impeachment. No
entanto, Janaína afirmou ter sido pressionada por Reale, ex-tucano, e o PSDB a
desistir do processo.
Segundo Janaina, não era possível desistir de 1 pedido de
impeachment considerando que a denúncia “já estava recebida e já havia
sido instalada a Comissão na Câmara” para discutir o processo.
“Não estou entendendo os ataques que estou sofrendo. Eu não
poderia desistir de uma denúncia já recebida, inclusive com aval do STF em prol
do pedido da OAB, pois eu não sabia se a denúncia feita pela OAB seria
recebida! Como ter certeza? Entendem?”, disse.
Segundo Janaina, essa história não deveria ser resgatada.
Ela afirma que só falou sobre o fato a Jair Bolsonaro, pois foi questionada
sobre preferir se filiar ao PSL e não ao PSDB.
“Eu expliquei: perdi a confiança, em razão de ter sido
pedido que eu desistisse de 1 processo que eu considerava do povo brasileiro.
Essa perda de confiança apenas se intensificou com os escândalos que
apareceram, depois, envolvendo quadros importantes da sigla”, afirmou.
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