Guilherme Marinho foi morto por traumatismo craniano, conclui polícia
O delegado Marcos Paulo, superintendente da Polícia Civil da
Paraíba, revelou que o garoto Guilherme Marinho foi vítima de homicídio. A
informação foi dada no início da tarde desta sexta-feira (27) em entrevista na
Central de Flagrantes, no bairro do Geisel, em João Pessoa. A ossada da
criança, que tinha 7 anos, foi encontrada no dia 15 de julho em uma mata na
região de Gramame, também na capital. Ele estava desaparecido desde o dia 10 de
fevereiro, quando foi visto pela última vez no bairro Costa e Silva, onde
morava.
A perícia apontou que o menino teve traumatismo craniano na
região frontal. “A partir de hoje, de maneira formal, a Polícia Civil vai
tratar o caso como homicídio, com algumas informações e análises que chegaram,
e eventos que não posso revelar. A criança foi morta por traumatismo craniano
na região frontal. Essa possibilidade de não ser uma ação criminosa foi
descartada. Hoje digo que podemos afastar por completo a hipótese dessa morte
não ter sido criminosa. Não há dúvidas de que foi um homicídio”, destacou.
O delegado não descarta a possibilidade de alguém conhecido
da criança ter envolvimento no crime. Os restos mortais do menino estavam
enterrados em uma cova rasa.
"É possível que a criança tenha saído de maneira
voluntário, com alguém que já conhecia, por não ter esboçado nenhuma
reação", analisou.
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